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A presente Operação, correspondente ao projeto de “Requalificação da Avenida Heróis de Chaves, da Avenida da Trindade e da Avenida da Cocanha – Fases A, B, C e D”, consubstancia as seguintes 4 fases de intervenção: • Fase A - Troço da Avenida da Cocanha, compreendido entre a rotunda de acesso à zona Industrial da Cocanha e o cruzamento de acesso ao hipermercado Continente; • Fase B - Troço da Avenida da Cocanha, compreendido entre o cruzamento de acesso ao hipermercado Continente e a rotunda de acesso ao hipermercado Pingo Doce; • Fase C - Avenida da Trindade; • Fase D - Troço de Avenida dos Heróis de Chaves, compreendido entre a rotunda de acesso ao hipermercado Mini Preço e a rotunda do Regimento de Infantaria N.º 19. Tratam-se de vias de uso misto (residencial articulado com uma área de equipamentos e serviços), constituindo-se como eixos estruturantes de acesso ao centro da Cidade, quer nas deslocações quotidianas, quer no acesso ao Estádio Municipal de Chaves, ao Mercado Municipal, à zona de realização da feira semanal, bem como ainda no acesso a Escolas, Centros de Saúde, grandes superfícies comerciais e a outros serviços públicos, conferindo-lhes assim uma importância acrescida na mobilidade urbana. A subdivisão do projeto em 4 fases de intervenção justifica-se pela grande dimensão e extensão da área a intervenção, com cerca de 2.072,92 metros lineares e uma área próxima dos 38.436,17 m². Esta candidatura reflete a preocupação do Município em dotar estes arruamentos com melhores condições de acessibilidade e mobilidade, focando-se na requalificação do espaço público e na beneficiação dos canais pedonais. As vias em causa apresentam um conjunto de características e problemas fruto de uma anterior hierarquização da área de espaço público disponível, que atribuiu aos modos de mobilidade viária a primazia e domínio, tanto em matéria de usos de ocupação como de apropriação do espaço. Observa-se que as mesmas assinalam fragilidades ao nível da acessibilidade pedonal, quer pela constante interrupção dos percursos pedonais existentes (em resultado da ausência de atravessamentos adequados ou outros elementos de espaço público que interrompem a livre circulação dos peões) e pela presença de barreiras urbanísticas e arquitetónicas, quer ainda pelo dimensionamento insuficiente que alguns destes percursos pedonais apresentam. Pretende-se, assim, através da Operação em candidatura, a criação de condições mais adequadas para a utilização de modos suaves e sustentáveis de mobilidade, de forma a promover os passeios e as ruas como fator de socialização e de atividades humanas (para além da sua função natural de circulação) e ainda o aumento da a equidade social no acesso a bens e serviços. Desta forma, através da mudança na hierarquia das prioridades de utilização do espaço público, que se pretende alcançar através da execução dos trabalhos sobre os quais versa a presente candidatura, visa-se direcionar o foco de atuação para o incremento de modos de mobilidade suaves e para uma gestão equilibrada da rede de circulação viária e estacionamento eficazes, contribuindo-se para uma divisão modal mais sustentável e, concomitantemente, para uma redução/diminuição dos níveis de gases de efeito de estufa e da poluição sonora. Em termos gerais, esta Operação visa assim dar continuidade à estratégia gizada em torno da estrutura viária municipal, propondo-se a resolução dos principais problemas e pontos de conflito identificados, através das seguintes ações: • Eliminação de barreiras urbanísticas e/ou arquitetónicas, potenciando-se a existência de percursos pedonais contínuos, acessíveis e integrados numa rede coerente; • Execução de percursos pedonais com dimensionamento adequado nos locais onde são inexistentes ou apresentam dimensão inferior a 1,20 m; • Substituição do pavimento existente em todos os passeios por blocos de encaixe de cor amarela, criando uma linguagem homogénea em toda a área de intervenção, e da cidade de Chaves, em sintonia com os projetos executados recentemente; • Execução de rebaixos de passeios com inclinações no sentido do atravessamento, nunca superior a 8%, bem como desníveis de rebate com altura nunca superior a 2 cm; • Sobrelevação dos atravessamentos pedonais mais importantes e com maior carga pedonal; • Inclusão de pavimento tátil de alerta em todos os atravessamentos pedonais, bem como de orientação do eixo do atravessamento (zona T) nas áreas adjacentes às passadeiras em material de cor e textura contrastante; • Redução das velocidades de circulação, através de atravessamentos sobrelevados, e da alteração dos sentidos de trânsito e reajustamento da dimensão dos perfis e faixas de circulação; • Reformulação das bocas de aproximação e saída, bem como dos balizadores centrais nas rotundas; • Execução de nova rotunda junto ao Hipermercado Continente, o que reorganizará o tráfego naquele local e permitirá a anulação do atual excesso de entradas e saídas nesse local na Avenida da Cocanha; • Anulação dos dois sentidos de circulação na Rua São João Batista, passando a circulação a ser feita num único sentido (sul/norte) da Rua Francisco Xavier em direção da Avenida da Trindade; • Diminuição da poluição visual decorrente do excesso de estacionamento, através do balizamento e formalização adequada de todos os lugares de estacionamento disponíveis e propostos; • Contribuição para a definição de uma identidade predominantemente pedonal, valorizando e promovendo tanto a mobilidade pedonal como as atividades sociais e economia local.

A Operação em candidatura, designada por “Promoção do Sucesso Escolar de Chaves (PPSEC)” tem enquadramento no “Objetivo Prioritário 4 – Portugal mais Social e Inclusivo” e na “Tipologia de Ação – Igualdade de Acesso a Serviços de Educação” do “Objetivo Específico 4.11” do “Plano de Ação dos Investimentos Territoriais Integrados da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT)”, integrando o seu respetivo “Quadro de Investimento Prioritário (QIP)”. Dando resposta às condições do Aviso enquadrador da Candidatura (Aviso N.º NORTE2030-2024-5 – Programas Intermunicipais de Promoção do Sucesso Escolar (PIPSE - ITI)), o Município de Chaves constitui-se como entidade elegível a financiamento, apresentando para o efeito uma Operação que representa uma intervenção orientada para diversas tipologias de Ação previstas no mesmo. No alcance do desiderato relacionado com a prossecução da criação de um ambiente escolar mais inclusivo e equitativo, onde se pretende criar as condições que permitam a todos os destinatários do projeto alcançar o seu máximo potencial, a presente Operação surge alinhada com os principais Planos de Ação e outros instrumentos de política setorial relacionados com a área da educação, incidindo, mais concretamente, com as linhas de intervenção previstas ao nível do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Educativo (PNPSE). Visa-se, ainda, fortalecer a colaboração entre escolas, famílias e comunidade, através da criação de uma rede de apoio para os alunos, dando resposta a desafios identificados no sistema educativo, por forma a garantir que todos os destinatários da Operação tenham oportunidades iguais de sucesso, independente das suas condições sociais ou económicas. Para o efeito, encontra-se prevista a realização/implementação de 11 Ações/Atividades direcionadas para públicos específicos (onde se incluem crianças e jovens que se encontram em risco de insucesso educativo e/ou abandono escolar, bem como para escolas, pais e respetivas comunidades educativas), enquadradas nas seguintes tipologias de ações elegíveis do Aviso: a) Equipas Multidisciplinares – que se relaciona com a constituição de equipas direcionadas para o reforço do acompanhamento próximo e personalizado das crianças e dos jovens, assegurando respostas em áreas como dispositivos de alerta e intervenção precoce, promoção da saúde e do bem-estar físico e psíquico, respostas técnicas a problemas da fala e da linguagem, desenvolvimento das competências pessoais e sociais, orientação escolar e vocacional; b) Ações de Desenvolvimento Extracurricular – que se relaciona com o desenvolvimento de ações específicas e complementares em articulação com projetos educativos locais (nas áreas da leitura, matemática, expressões e artes, promoção das ciências e da cultura científica, valorização da história local, atividades físicas e desportivas, sensibilização ambiental e cidadania, etc.). c) Envolvimento das famílias na vida escolar/aconselhamento parental; d) Capacitação de técnicos/elementos da comunidade educativa – que se relaciona com desenvolvimento de ações de formação/qualificação direcionadas para os técnicos que realizam os projetos, bem como para outros elementos da comunidade educativa, para reforço de redes locais e transferência de conhecimento. Em resumo, de referir que este Programa (PPSEC) estará focado no sucesso escolar, podendo ser assumido como dinamizador de medidas preventivas que visam reduzir o abandono precoce dos estudos e melhorar os índices de conclusão do ensino secundário, promovendo maior igualdade de oportunidades educacionais.

A presente Operação, correspondente ao projeto de “Requalificação Urbanística da Cobertura do Museu das Termas Romanas”, consubstancia uma intervenção na cobertura do Museu das Termas Romanas no qual se prevê a construção de um jardim aberto à cidade no qual serão criadas diversas zonas, com diferentes vivências e experiências. O edifício (Museu das Termas Romanas), construído nos últimos anos, alberga o maior balneário termal romano da península ibérica. Um edifício que veio cumprir uma função importantíssima, mas que descurou a sua cobertura e a sua envolvente. Deste modo, vem agora propor-se um projeto de requalificação da mesma, com o objetivo de dar um sentido a um espaço que tem um grande significado na vivência da cidade, estando na confluência de várias ruas importantes da mesma e que neste momento está fechado ao público. O edifício em causa insere-se no Largo do Arrabalde no centro histórico de Chaves, onde o edificado construído e´ maioritariamente constituído por edifícios de habitação e comércio. O acesso à cobertura do edifício e´ feito através de caminho público confrontante com o mesmo a norte e nascente e ainda pelo corredor do Tribunal a sudeste. As edificações envolventes possuem entre três e quatro pisos. A proposta não altera a cércea ou a altura da edificação existente. A integração com o edificado envolvente e´ conseguida através dos materiais de revestimento exterior, e do próprio desenho da proposta que tem como objetivo criar espaços de receção à cidade.

A presente Operação, designada por “Reabilitação do Edifício do Cineteatro para instalação do Centro Multiusos – Fase II”, visa o financiamento de trabalhos referentes à obra levada a cabo no edifício do antigo Cineteatro de Chaves, que não foram abrangidos por apoio no âmbito do anterior quadro comunitário de apoio (Portugal 2020). O local objeto de intervenção situa-se no núcleo principal do centro histórico de Chaves, numa zona urbana consolidada, tendo dois acessos ao exterior localizados, respetivamente, na rua de Santo António, a sudoeste e na Travessa Cândido dos Reis, a sudeste. O equipamento em causa, com uma área de implantação de cerca de 1.300m2, encontrava-se encerrado há já vários anos, apresentando um avançado estado de degradação, com coberturas e pavimentos em colapso/ruína, tornando-se premente a sua reconstrução. Através da candidatura inicial aprovada (Operação N.º NORTE-05-2316-FEDER-000160 (PARU 2.13)) que possibilitou a reabilitação integral de todo o edifício, permitiu-se a criação deste novo equipamento de índole cultural e recreativa, suportado por um programa multifuncional que comporta um outro investimento associado, relacionado com uma componente museológica assente na temática da água termal (Palácio da Água), objeto de financiamento através da candidatura “Aquanatur Palace”, aprovada no âmbito do Aviso de Abertura de Candidatura n.º NORTE-28-2018-04 “Estratégias de Eficiência Coletiva PROVERE – Projetos âncora”. O Palácio da Água funcionará enquanto espaço de interação e aprendizagem em torno do tema da água, prevendo-se a instalação de equipamentos com tecnologias de realidade virtual, realidade aumentada e holografia que permitirão experiências imersivas e multissensoriais. Na reabilitação levada a cabo manteve-se a volumetria existente do edifício, transformando e adaptando o seu interior para acolher um espaço polivalente, com características multiusos, tendo a intervenção consistido no seguinte: - O espaço interior da sala de maiores dimensões foi dividido em duas cotas distintas, nivelando o piso da antiga plateia com o acesso a partir da Travessa Cândido dos Reis e o piso da antiga tribuna com a entrada existente na Rua de Santo António; - O acesso principal do edifício (Rua de Santo António) foi redesenhado, ganhando escala e dimensão, com um novo átrio de receção que permite a ligação ao primeiro espaço expositivo que acontece numa sala retangular de transição entre o piso superior e o piso inferior; - A ligação ao piso inferior é agora conseguida através de uma escada existente que foi recuperada e também através de um elevador que foi instalado de forma a garantir a acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada a todas as áreas expositivas; - A comunicação com a antiga tribuna é feita através de um novo espaço, de geometria circular, com teto em cúpula, que prepara a entrada numa grande sala que funciona como o verdadeiro “coração” do edifício; - O palco presente manteve a sua configuração original, sendo agora ligeiramente elevado relativamente à sala. Na parte inferior do mesmo encontram-se localizados um conjunto de espaços de apoio, nomeadamente sala de reuniões/trabalho, dois camarins, sanitários e um arrumo para material diverso; - Através do nível inferior da grande sala, é ainda possível aceder no seu extremo oposto a um foyer, com um renovado bar e instalações sanitárias, com saída direta para a Travessa Cândido dos Reis. Embora se pretenda a criação de um espaço de visitação permanente com caraterísticas de um museu, onde serão disponibilizadas experiências inspiradas na temática da água e claramente ligadas às especificidades deste elemento presente na Região, quando necessário, este equipamento, poderá ser ainda utilizado para outros fins, bastando para o efeito desligar os equipamentos de projeção existentes. Desta forma, encontram-se criadas as condições necessárias que permitirão a coexistências de outras atividades de carater pontual, tal como pequenos espetáculos, feiras, exposições, seminários ou congressos, conferindo ao edifício um verdadeiro carater multiusos. Em termos de intervenção executada (execução física) até ao momento, no edifício, é de salientar que a obra se encontra praticamente finalizada. No que respeita à execução financeira, tendo em conta a data limite estabelecida pelas orientações de encerramento do Norte 2020 (31/12/2023) foram considerados, em termos de trabalhos elegíveis na primeira fase da candidatura, apenas os executados/faturados até ao Auto de Medição nº 20. Para esta segunda fase da candidatura, são propostos a financiamento os trabalhos faturados e liquidados posteriormente à data do referido Auto de Medição, mais concretamente os que se encontram inscritos na coluna “saldo” dos seguintes capítulos/artigos do ficheiro “Anexo_7_MapaMedicoesTrabalhos_AUTO_20.pdf” do Anexo A20 (Grau de Maturidade): • Capítulo 2 - Arquitetura; • Capítulo 3 - Instalações elétricas; • Capítulo 4 - Instalações de telecomunicações; • Capítulo 5 - Instalações eletromecânicas de elevadores; • Capítulo 6 - Instalações mecânicas; • Capítulo 7 - Segurança contra incêndio I; • Capítulo 8 - Segurança contra incêndio II; • Capítulo 9 - Instalações hidráulicas; • Capítulo 10 - Estaleiro.

A presente Operação, prevê a aquisição de prestação de serviços para a concretização da “Implementação da rede de bicicletas elétricas de uso partilhado”. Enquadra-se no Aviso “NORTE2030–2024-18 - Mobilidade sustentável (IT)” que visa o investimento em intervenções que promovam a acessibilidade e a mobilidade sustentável com capacidade de reduzir a pegada carbónica dos usos individuais de viaturas, com relevância para a articulação entre os modos suaves, enquadradas em Planos de Ação dos Investimentos Territoriais Integrados CIM/AM (ITI CIM/AM. As operações devem estar enquadradas em Planos de Ação dos ITI CIM/AM, aprovado pela Autoridade de Gestão e integrar os respetivos Quadros Prioritários de Investimento (QIP), com a dotação FEDER que lhes está alocada (nos termos aprovados pela Autoridade de Gestão). Na candidatura em apreço o valor de financiamento previsto é 300.000,00€, sendo elegíveis projetos orientados para a mobilidade sustentável incluindo, designadamente: transporte urbano digitalizado; mobilidade ativa (pedonável e ciclável); transporte flexível; sistemas de transportes sustentáveis; capacitação para a mobilidade sustentável; planos de descarbonização / logísticos; ações de sensibilização, informação e planeamento. Dando resposta às condições do Aviso enquadrador da Candidatura, o Município de Chaves constitui-se como entidade elegível a financiamento, apresentando para o efeito um projeto que representa uma intervenção orientada para a “Implementação da rede de bicicletas elétricas de uso partilhado”. A Operação em candidatura tem o seguinte enquadramento no “Plano de Ação dos Investimentos Territoriais Integrados da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT)” e integra o seu respetivo “Quadro de Investimento Prioritário (QIP)”: “Prioridade 2B. Norte mais Verde e Hipocarbónico e Mobilidade Sustentável”, “Objetivo estratégico: Europa Mais Verde”, “Objetivo Principal: 2 - Portugal Mais Verde (OP2)”, “Objetivo Específico: RSO2.8.: Promover a mobilidade urbana multimodal sustentável, como parte da transição para uma economia com zero emissões líquidas de carbono (FEDER)”, apresentando uma proposta de ação enquadrada na tipologia Mobilidade Sustentável e uma proposta de intervenção enquadrada na “Promoção dos modos de transporte ativos (reforço de infraestruturas cicláveis, qualificação e construção de ciclovias, etc.) e de comportamentos eficientes (e.g. espaços de circulação flexíveis com níveis de acessibilidade plena, incluindo zonas de emissões nulas);” e Tipologia de Operação “ 2047: Mobilidade Ativa (pedonal e ciclável)”. Relativamente à implementação da rede de bicicletas elétricas de uso partilhado, as mesmas estão localizadas em 8 pontos do concelho de Chaves (nas freguesias de Santa Maria Maior, União de Freguesias da Madalena e Samaiões; São Pedro de Agostém e Vale de Anta), estando identificados nas figuras nº1 e nº2 as 8 estações de parqueamento e carregamento automático das bicicletas elétricas a colocar, por serem considerados os pontos estratégicos para o acesso e uso partilhado das bicicletas elétricas. Considera-se que a área de intervenção é todo o concelho de Chaves, na medida em que as bicicletas elétricas vão poder circular no mesmo, conforme a necessidade e a vontade dos seus utilizadores. A definição do número e da localização das 8 estações de parqueamento e carregamento automático das bicicletas elétricas teve em consideração a dimensão do concelho, a rede viária existente e a usabilidade das bicicletas elétricas por parte dos residentes e visitantes do concelho de Chaves. Para a execução do presente Investimento foram definidas 2 atividades: Atividade 1 – Aquisição de Serviços – “Implementação da rede de bicicletas elétricas de uso partilhado” Relativamente à Atividade 1 – Aquisição de Serviços – “Implementação da rede de bicicletas elétricas de uso partilhado”: A presente candidatura prevê, no seu Caderno de Encargos, as cláusulas jurídicas, administrativas e técnicas a incluir no contrato a celebrar cujo objeto principal é a “Implementação da rede de bicicletas elétricas de uso partilhado”. Trata-se de um investimento que pretende contribuir para a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável, como parte da transição para uma economia com zero emissões líquidas de carbono. Esta candidatura reflete a preocupação do Município em promover modos suaves de mobilidade, nomeadamente através da promoção via disponibilização de bicicletas elétricas para deslocação, situadas em 8 pontos estratégicos do concelho de Chaves, promovendo, assim, melhores condições de acessibilidade e mobilidade aos cidadãos. Desta forma, o Município contribuirá para a melhoria da qualidade de vida de quem vive e visita a cidade. As 8 Estações a instalar no Concelho de Chaves, que constituem o local físico para estacionamento e parqueamento dos dispositivos da rede, prevê-se que serão constituídas pelos seguintes elementos: • Bicicletas elétricas (um total de 45 bicicletas); • Lugares de estacionamento e carregamento modular (num total de 96); • Totem de apoio (um total de 8 totens de apoio); • Infraestrutura de telecomunicações conectividade e IoT. Prevê-se que a plataforma terá por base um sistema de monitorização de sustentabilidade. Pretende-se, assim, através da Operação em candidatura, a criação de condições mais adequadas para a utilização de modos suaves e sustentáveis de mobilidade, de forma a promover o uso de bicicletas elétricas, através da sua disponibilização, fator facilitador de socialização e de atividades humanas (para além da sua função natural de circulação) e ainda o aumento da equidade social no acesso a bens e serviços. Desta forma, visa-se direcionar o foco de atuação para o incremento da mobilidade sustentável através de modos suaves de mobilidade (via uso de bicicletas elétricas), contribuindo-se para uma divisão modal mais sustentável e, concomitantemente, para uma redução/diminuição dos níveis de gases de efeito de estufa e da poluição sonora. Em termos gerais, esta Operação visa assim dar continuidade à estratégia gizada em torno das candidaturas que o Município de Chaves tem previstas no âmbito do “Plano de Ação dos Investimentos Territoriais Integrados da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT)”, no âmbito do objetivo principal 2 – Portugal Mais Verde.

A presente Operação, designada por “Balcão de Inclusão – Unidade Móvel de Chaves”, objetiva o apoio à criação e ao desenvolvimento de balcões de inclusão — unidades móveis. Enquadra-se no Aviso “NORTE2030–2024-7 - Balcão da Inclusão — Unidades móveis em territórios de baixa densidade (ITI)” cujas operações devem estar enquadradas em Planos de Ação dos ITI CIM/AM, e integrar os respetivos Quadros Prioritários de Investimento (QIP), com a dotação FSE+ que lhes está alocada. Na candidatura em apreço o valor de financiamento previsto é 184.484,71€, sendo elegíveis projetos orientados para Criação e desenvolvimento de balcões da inclusão — unidades móveis, especialmente em territórios de baixa densidade. Especificamente, para Ações de apoio à criação e ao desenvolvimento de balcões da inclusão — unidades móveis, especialmente em territórios de baixa densidade, com vista à promoção do acesso a serviços coletivos de proximidade para pessoas com deficiência e/ou incapacidade, de idosos e respetivos familiares e de pessoas com limitações na utilização de serviços desmaterializados e eletrónicos. Dando resposta às condições do Aviso enquadrador da Candidatura, o Município de Chaves constitui-se como entidade elegível a financiamento, apresentando um projeto que representa uma intervenção orientada para o “Balcão da Inclusão – Unidade Móvel de Chaves”. A Operação tem o seguinte enquadramento no “Plano de Ação dos Investimentos Territoriais Integrados da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT)” e integra o seu respetivo QIP: Prioridade: 4A. Norte mais Social; Objetivo estratégico: Europa mais social; Objetivo Principal: 4 – Portugal mais social e inclusivo (OP4); Objetivo Específico: ESO4.11. Reforçar a igualdade de acesso em tempo útil a serviços de qualidade, sustentáveis e a preços comportáveis, incluindo serviços que promovam o acesso a habitação e a cuidados centrados na pessoa, incluindo cuidados de saúde; Modernizar os sistemas de proteção social, inclusive promovendo o acesso à proteção social, com especial ênfase nas crianças e nos grupos desfavorecidos; Melhorar a acessibilidade, inclusive para as pessoas com deficiência, a eficácia e a resiliência dos sistemas de saúde e dos serviços de cuidados continuados (FSE+); Tipologia da ação: Aumentar a qualidade e diversificar a provisão de serviços; Tipologia de intervenção: Apoio a unidades móveis ou balcões de inclusão, especialmente em territórios de baixa densidade, com vista à promoção do acesso ou provisão de serviços coletivos de proximidade para pessoas portadoras de deficiência ou incapacidade, idosos e respetivos familiares; Tipologia de Operação: TO 4095 “Balcão da Inclusão - Unidades Móveis em territórios de baixa densidade”. Pretende-se com este projeto desenvolver um conjunto de atividades para a criação e desenvolvimento do Balcão da Inclusão – Unidade Móvel, no Concelho de Chaves, constituído por 2 viaturas. Serão ações de apoio à criação e ao desenvolvimento do Balcão da Inclusão – Unidade Móvel, com vista à promoção do acesso a serviços coletivos de proximidade para pessoas com deficiência e/ou incapacidade, de idosos e respetivos familiares e de pessoas com limitações na utilização de serviços desmaterializados e eletrónicos. Este projeto destina-se a promover o acesso a serviços coletivos e essenciais para a população, com um foco especial em grupos vulneráveis, como pessoas com deficiência e/ou incapacidade, idosos e respetivos familiares, e cidadãos com limitações no uso de serviços desmaterializados ou eletrónicos. Ao adotar uma abordagem inovadora e inclusiva, a operação visa eliminar barreiras geográficas e sociais, promovendo a equidade no acesso aos serviços públicos essenciais. As unidades móveis irão funcionar como um balcão de atendimento itinerante, que se desloca por diversas localidades do concelho, especialmente aquelas com maior número de cidadãos em situação de vulnerabilidade ou que habitam em áreas mais afastadas. Esta abordagem de proximidade permitirá superar as dificuldades de acesso a serviços convencionais, frequentemente distantes e de difícil acesso para estas populações. Foi realizado um diagnóstico para aferir os serviços a prestar e as localidades alvo de intervenção, estando previsto serviços públicos online, plataformas de agendamento de consultas, pedidos de benefícios e outros serviços digitais. Pretende-se desenvolver novas formas de provisão de serviços de interesse geral através da aproximação dos serviços públicos para este público alvo, promovendo a equidade no acesso a serviços de qualidade e evitando deslocações longas dos cidadãos aos centros urbanos, com ganhos pessoais e ambientais. As unidades móveis serão equipadas com recursos tecnológicos adaptados, garantindo o acesso à informação, e serviços de orientação para diversos públicos, como os idosos e as pessoas com deficiência. Priorizam-se, neste Investimento, pessoas com deficiência e/ou incapacidade, idosos e respetivos familiares e pessoas com limitações na utilização de serviços desmaterializados e eletrónicos. O local objeto de intervenção situa-se no concelho de Chaves, nas zonas rurais e mais distanciadas do seu centro, não tendo sido abrangidas as freguesias que detém espaços/balcão do cidadão, com serviço “payshop” ou “pague aqui”. A operação tem um impacto direto na melhoria da qualidade de vida das populações mais vulneráveis, através da implementação de balcões de serviços móveis que atendem à diversidade das necessidades locais. Ao focar-se na promoção da inclusão social, no acesso a serviços essenciais, e na igualdade de oportunidades, representa uma solução inovadora e prática para enfrentar as dificuldades de acesso a serviços em zonas de baixa densidade. A operação procura criar uma sociedade mais inclusiva e coesa, garantindo que todos os cidadãos, independentemente das suas limitações físicas, digitais ou geográficas, tenham a possibilidade de participar plenamente na vida social, económica e política da comunidade. A operação irá garantir que as unidades móveis estejam equipadas com a tecnologia necessária para proporcionar um atendimento eficiente e acessível. A operação tem como objetivo reduzir essa exclusão digital, oferecendo apoio presencial e formação básica no uso de ferramentas e plataformas digitais. Essa abordagem de capacitação e inclusão digital permitirá que os cidadãos se tornem mais autossuficientes na utilização de serviços eletrónicos, promovendo maior autonomia e participação na sociedade digital.